Relacionamento pessoal
- Bene Siegl
- 21 de mar. de 2019
- 2 min de leitura

Sempre que falamos sobre o desenvolvimento de uma competência, através do processo de Coaching, qualquer que seja esta competência, encontramos as seguintes dificuldades:
a) Cada coachee entende aquela competência de uma maneira (quando dizemos que precisamos desenvolver a negociação, por exemplo, isto pode significar algo para mim, bastante diferente do que é para você);
b) O Plano de Ação elaborado por cada coachee poderá ser bastante diferente de um para o outro.
Imaginando que a competência escolhida pelo coachee para desenvolvimento, dentro de um processo de Coaching, voltado para a área profissional (Executive Coaching), seja Relacionamento Pessoal, como já aconteceu mais de uma vez, em processos conduzidos por mim, como coach, nós vamos encontrar, também, o citado acima.
A conceituação do que seja, Relacionamento Pessoal, para o coachee, pode levar uma ou mais sessões dedicadas ao processo de entendimento (desconstrução) deste conceito. Desta forma, alguns coachees, quando citam o Relacionamento Pessoal, podem estar se referindo à criação de um agradável ambiente de trabalho com colegas de trabalho e pares, outros podem se referir à necessidade de buscar um relacionamento mais próximo com os colegas, independente do relacionamento estritamente profissional, outros, ainda, podem querer superar dificuldades de comunicação com os superiores, ou de aceitação, por parte destes.
O relacionamento pessoal, no ambiente de trabalho, de qualquer forma, é extremamente importante, porque você não escolhe os seus colegas, superiores, e, na maioria das vezes, os seus subordinados; você dificilmente consegue modificar o ambiente cultural corporativo.
Podemos dizer, genericamente, que relacionamento pessoal é o relacionamento entre duas ou mais pessoas, que por circunstâncias diversas, têm que interagir nas diversas áreas: profissional, emocional, social, física, etc.
Desta forma, o bom relacionamento pessoal, pode ser uma competência a desenvolver, em praticamente todas as áreas da nossa vida, e, não, somente na área profissional.
Gostaria, agora, de citar alguns pontos constantes comuns nos Planos de Ação, propostos por mais de um dos meus coachees, na área profissional:
a) O respeito à individualidade das demais pessoas com as quais eu convivo, demonstrada em pequenas atitudes, tais como: tratar as pessoas pelos nomes; perguntar sobre situações particulares, demonstrando genuíno interesse; ouvir as respostas dos outros; preferir sugestões e questionamentos sinceros a ordens;
b) Praticar a empatia, procurando entender as motivações do outro;
c) Discutir o tema profissional em pauta, sem tentar personalizar a discussão (Nós estamos ali, para buscar a melhor solução, e, não para dizer que ganhamos a discussão);
d) Expor por outro lado, a opinião própria, sem dizer “amém” a tudo, só para encerrar logo a discussão do tema;
e) Demonstrar parceria na busca de soluções;
f) Compartilhar os méritos das soluções alcançadas.
Existe no mercado, um “assesment”, conhecido por MPP, que mensura a maturidade emocional das pessoas, no que se refere a quatro habilidades: Autoconsciência, Consciência Social, Autogerenciamento e Gerenciamento Social, tanto no plano Pessoal, como no Profissional. O MPP é um misto de ferramenta e metodologia, que uma vez aplicado pode ser bastante útil no desenvolvimento da competência de Relacionamento Pessoal.
Os planos de ação, de qualquer forma, incluem pontos específicos daquele coachee, dado que o Coaching caracteriza a busca de uma solução individualizada, particular e própria.
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